O Incêndio

Relato do Incêndio

Em 21 de junho de 1996, a Sociedade Filatélica Riograndense comemorou festivamente seus 65 anos de existência, lançou carimbo comemorativo, elegeu sua nova diretoria e tudo o mais que havia de direito. O que não se poderia esperar era a tragédia que espreitava-nos para breve. Passados cinco dias das comemorações, fomos surpreendidos pelo incêndio que irrompera no Edifício Cacique, onde está situada a nossa sede, no desenrolar da noite de 26 de junho. As primeiras notícias que chegavam eram alarmantes e ninguém podia se aproximar do local da tragédia, visto que ainda existiam focos de incêndio. Com o passar dos dias, já então mais calmos, pode-se avaliar a extensão dos danos e a possibilidade de recuperação da nossa sede. Com a permissão especial para chegar-se ao local, foi verificado pelo pessoal que lá procedeu que os danos físicos não foram de grande monta, pis o calor do fogo atingira mais as áreas das janelas, local onde não havia material filatélico. Os danos menores foram causados pelo calor e pela fuligem, ocasionando danos a cadeiras, ventiladores de teto, instalações elétricas, máquina de escrever, além da perda quase total do material que se encontrava nos quadros de venda dos sócios, localizado na parede do fundo da sala. Dos males o menor, o material histórico ficou a salvo.

Passado o susto inicial e por uma gentileza especial da ECT, que tão nobremente nos cedeu uma sala no prédio Antigo dos Correios, onde hoje está o Memorial dos Correios, para que esta servisse de sede provisória a Sociedade Filatélica Riograndense, não permitndo que a filatelia gaúcha interrompesse suas atividades.

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